De acordo com o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional, John Kirby, ainda há oito cidadãos americanos em Gaza. O conflito em Gaza eclodiu depois de um ataque surpreendente de membros do Hamas contra Israel, resultando em 1.200 mortes, em sua maioria civis. Cerca de 240 pessoas foram sequestradas pelo grupo palestino.
Como resposta, Israel lançou uma intensa ofensiva aérea e terrestre em Gaza, que deixou o território em ruínas e matou mais de 18.600 pessoas, a maioria mulheres e crianças, segundo o Ministério da Saúde de Gaza. As autoridades israelenses estimam que ainda estejam em Gaza 135 reféns.
Na terça-feira, a Assembleia Geral da ONU aprovou uma resolução não vinculante a favor de um cessar-fogo em Gaza, isolando ainda mais os Estados Unidos, que se negaram a apoiá-la. O governo Biden apoia incondicionalmente Israel, assegurando que o país tem o direito de se defender com operações contra o Hamas.
Mesmo assim, a quantidade de vítimas civis palestinas levou Biden a criticar abertamente o governo do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, qualificando na terça-feira suas operações militares de “bombardeios indiscriminados”.
O assessor de Segurança Nacional de Biden, Jake Sullivan, visitará Israel na quinta e sexta-feira para abordar a situação em reuniões com Netanyahu, com o “gabinete de guerra” israelense e com o presidente Isaac Herzog. A situação está longe de ser resolvida e deve continuar ganhando destaque nos próximos dias.
