Os defensores da liberação da Ferrogrão argumentam que a implementação da nova rota ferroviária traria diversos benefícios, incluindo a redução das distâncias percorridas e a diminuição significativa no preço do frete de commodities como soja, milho e algodão, podendo chegar a uma redução entre 30% a 40%.
Durante a audiência pública, diversos representantes e especialistas destacaram a importância da Ferrogrão para a economia local e nacional. A expectativa é que a ferrovia contribua para o desenvolvimento regional, gerando empregos e impulsionando a produção e exportação de produtos agrícolas.
No entanto, a suspensão do projeto pela Suprema Corte gerou preocupações entre os interessados na sua implementação. A decisão do STF levantou questões sobre o impacto econômico e social que a paralisação da ferrovia pode acarretar, especialmente em um momento de recuperação econômica pós-pandemia.
Além disso, a suspensão da Ferrogrão também provocou debates sobre a segurança jurídica para investimentos privados em infraestrutura no país. A incerteza em torno do destino do projeto gera apreensão entre os investidores e o setor empresarial, que esperavam contar com a conclusão da Ferrogrão para alavancar seus negócios e aumentar a competitividade no mercado global.
Diante desse cenário, a Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo do Senado se comprometeu a levar as demandas apresentadas durante a audiência pública ao conhecimento das autoridades responsáveis. A expectativa é que o debate em torno da liberação da Ferrogrão ganhe ainda mais força e que soluções efetivas sejam encontradas para garantir o avanço do projeto e o desenvolvimento econômico do país.