Em seguida, os criminosos abordaram o veículo, com um deles dirigindo-se ao banco do passageiro onde estava a esposa de Guilherme. Outros dois homens foram até a porta do motorista e dispararam contra o auditor fiscal, que ainda tentou sair do carro, mas foi atingido e caiu no chão. A esposa de Guilherme, que é auditora de controle externo no Tribunal de Contas do Estado do Rio, escapou ilesa. A Polícia Militar foi acionada para atender a ocorrência e constatou que a vítima estava morta.
O crime chocou familiares, amigos e colegas de trabalho de Guilherme e Paloma Brederode, que estavam casados desde 2016. Ambos retornavam de uma festa na Tijuca, bairro da Zona Norte do Rio de Janeiro, e se dirigiam para a Barra da Tijuca, na Zona Oeste da capital fluminense. Segundo relatos de testemunhas, a vítima era auditor fiscal desde 2013 e havia sido promovida em maio deste ano.
As autoridades policiais isolaram a área para que a Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), responsável pela investigação do caso, procedesse com a perícia no local do crime. A morte de Guilherme Brederode comoveu a população carioca e levantou questionamentos sobre a segurança na cidade. A violência que assola as ruas do Rio de Janeiro mais uma vez teve repercussões trágicas e prejudicou uma família inteira. As autoridades esperam que a investigação leve à prisão e condenação dos culpados pela assassinação do auditor fiscal da CGE.
