De acordo com o relato da vítima, um homem desconhecido a abordou na saída do banheiro, questionando sua identidade de gênero e em seguida a agredindo na presença de outros clientes. A vítima também relatou que, apesar de outros clientes tentarem manter o agressor no local até a chegada da polícia, os funcionários do estabelecimento permitiram a fuga do agressor, e um dos garçons chegou a ironizar a situação, chamando a vítima de “menininho”.
Em resposta, o Guaiamum Gigante alegou que a decisão de retirar o agressor do restaurante foi motivada pela demora para a polícia chegar, a lotação do espaço e o risco de o agressor estar armado, segundo alegações de um segurança do estabelecimento. No entanto, a vítima expressou indignação com a atitude do estabelecimento, afirmando que a assistência à vítima deveria ter sido prioridade em vez de escoltar o agressor para fora do local.
A mulher prestou queixa na mesma noite em que a agressão ocorreu, registrando o caso como lesão corporal, embora defenda que o crime seja tratado como transfobia. Até o momento, a Polícia Civil não identificou o agressor, gerando preocupação quanto à impunidade do caso.
Este caso traz à tona a questão da segurança e acolhimento de pessoas LGBTQIA+ em espaços públicos e comerciais, destacando a necessidade de políticas mais efetivas de combate à transfobia e de garantia de segurança e acolhimento a todas as pessoas, independentemente de sua identidade de gênero. A violência motivada por preconceito de gênero é inaceitável e demanda medidas urgentes para a sua prevenção e punição, a fim de garantir a igualdade e a segurança de todos os cidadãos.