De acordo com os dados, os programas culturais estão à frente de outras atividades como passeios, prática de esportes e assistir novelas e séries. Entre os entrevistados que elegeram a cultura como fonte de bem-estar, 18% preferem ir ao cinema, 15% priorizam shows e festivais de música e 12% optam pelo teatro. Apenas 3% privilegiam a leitura.
A pesquisa também apontou relações entre hábitos culturais e saúde mental. Para 61% dos entrevistados, os programas culturais reduzem o estresse e diminuem a sensação de tristeza e solidão. Além disso, 58% acreditam que a vida cultural melhora o relacionamento em casa, e 57% afirmam que hábitos culturais elevam a qualidade de vida em geral.
Entretanto, o estudo também investigou o estado da saúde mental dos brasileiros, revelando que 42% dos entrevistados declaram ter sofrido algum tipo de problema de saúde mental nos 12 meses anteriores, e 63% buscou tratamento. Mulheres e pessoas de 25 a 34 anos são os mais afetados por questões emocionais, seguidos por integrantes das classes D e E. As regiões brasileiras mais afetadas pela deterioração da saúde emocional foram o Nordeste, o Centro-Oeste e o Sul, seguidos pelo Sudeste e o Norte.
Em resumo, a pesquisa aponta que a cultura desempenha um papel importante no bem-estar e na saúde mental dos brasileiros, demonstrando que a busca por atividades culturais pode ter um impacto positivo na qualidade de vida. No entanto, os dados também apontam para a necessidade de atenção e cuidados com a saúde emocional da população, especialmente em determinadas regiões do país.