A família, que tem se revezado para ajudar nas buscas, tomou medidas desesperadas, incluindo espalhar cartazes pela orla e praia, pedindo por respostas. Uma das faixas dizia: “Edson Davi há 72 horas desaparecido, queremos resposta”. Outra faixa afirmava: “Como pode ser afogamento com uma praia vazia, com 2 bombeiros de plantão”.
A mãe da criança, Marize Araújo, está sofrendo muito com a situação, relatando que desde o desaparecimento do filho, não consegue dormir nem comer, e que a ausência dele está “afetando a vida de todos na família”. Marize ainda expressou a sua esperança de que o filho está vivo, e a sua angústia com a incerteza do que aconteceu.
A cessão de imagens das câmeras instaladas nos Postos 3, 4 e 5 da Barra da Tijuca à Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA), na sexta-feira, fornecidas pelo Centro de Operações da Prefeitura do Rio (COR), é um sinal de esperança na tentativa de desvendar o mistério. Essas imagens serão cruciais para entender o trajeto percorrido pela criança no dia em que desapareceu. A polícia acredita que o menino pode ter entrado no mar sem que ninguém tenha visto e se afogado.
Apesar disso, o pai do menino, que tem uma barraca na praia, reitera a sua descrença na hipótese de afogamento, sugerindo que alguém possa ter levado o menino. A polícia, por sua vez, diz não descartar nenhuma possibilidade.
Testemunhas relataram ter visto o menino no mar, e a polícia segue investigando outras linhas de apuração para tentar elucidar o caso. As buscas pelo Corpo de Bombeiros continuam, e a angústia e aflição da família aumentam a cada dia que o menino não é encontrado. A incerteza sobre o paradeiro de Édson Davi continua a assombrar a família e a comunidade local. A esperança de encontrá-lo com vida ainda é o que mantém todos unidos em prol das buscas incansáveis.