O juiz responsável pelo caso, Arthur Engoron, negociou a autorização para que Trump pudesse realizar suas alegações finais. Porém, recentemente, em uma intensa troca de e-mails, o magistrado deixou claro que o ex-presidente só poderia falar após os fatos do caso e aceitar as limitações impostas. Em resposta à falta de resposta da defesa do magnata, o juiz determinou que, em consequência, Trump não falaria à corte na data prevista.
Além disso, o pedido da defesa do ex-presidente para adiar a audiência devido ao falecimento da sogra de Trump foi rejeitado pelo juiz, o que gerou uma resposta classificando a decisão como “muito injusta”. Trump, por sua vez, utilizou as redes sociais para denunciar o processo como uma “caça às bruxas” e acusou a procuradora-geral Letitia James de ser “totalmente corrupta”.
Segundo Trump, suas projeções financeiras são ótimas e conservadoras, e ele garantiu que “não fez nada de errado”. Ele também argumentou que o caso nunca deveria ter sido apresentado. Atualmente, o ex-presidente enfrenta não só esse processo, mas também acusações de interferência eleitoral no estado da Geórgia, no sudeste do país, e suposta negligência na guarda de documentos ultrassecretos após deixar a Casa Branca.
Com a análise dos argumentos finais na iminência de serem apresentados, Trump continua enfrentando um cenário jurídico desafiador, com desdobramentos que podem impactar significativamente sua atuação política. Como a decisão final do processo ainda está pendente, o desenrolar dessa situação promete continuar atraindo a atenção da mídia e da opinião pública.
