Trump enfrenta argumentos finais no julgamento por fraude fiscal em Nova York após proibição de usar palanque eleitoral.

A equipe jurídica de Donald Trump apresenta, nesta quinta-feira (11), os seus argumentos finais no julgamento por fraude fiscal em Nova York, depois que o juiz proibiu o ex-presidente de usar o fim do julgamento como palanque de campanha eleitoral.

O caso em questão movimentou a cidade e surpreendeu a população quando o juiz de instrução, Arthur Engoron, negou ontem ao ex-presidente republicano a permissão para que subisse no palanque para se defender, na ausência de um acordo com seus advogados.

As ilustres figuras de Donald Trump e seus dois filhos mais velhos são acusados de inflacionar de forma fraudulenta o valor das suas propriedades. A procuradora-geral de Nova York, Letitia James, solicita uma indenização de 370 milhões de dólares (1,8 bilhão de reais na cotação atual) ao magnata, além da proibição de fazer negócios no estado.

A proibição do juiz gerou revolta e resultou em um alerta de bomba contra a casa do magistrado em Long Island. A polícia precisou intervir de forma imediata, porém sem sucesso no primeiro momento.

Longe de minar a sua popularidade, a presença de Trump nos tribunais tem atraído os holofotes da imprensa internacional. A situação política no país transcorre como se fosse uma novela e a popularidade de Trump permanece inabalada.

Um dos argumentos mais frisados por parte de Trump é de que está sendo vítima de uma caça às bruxas; que as acusações contra ele são uma tentativa de impedir o seu retorno à Casa Branca; e que os julgamentos são injustos. A equipe de Trump reforça que as avaliações imobiliárias são subjetivas e que os bancos que emprestaram à sua organização não perderam dinheiro.

O julgamento continua movimentando as redes sociais, com Trump insistindo que o mesmo é uma “caça às bruxas” e alegando que a Justiça está tomando partido antes mesmo do início do julgamento.

Trump terá que comparecer ao tribunal de Washington em março, sob acusações de conspiração para anular os resultados das eleições de 2020, além de enfrentar outras acusações em outros estados. A população norte-americana acompanha com atenção os desdobramentos dos julgamentos que podem definir o futuro político de Trump.

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