Arévalo foi empossado pouco depois da meia-noite e afirmou que os quatro anos de seu mandato serão marcados por muitos “obstáculos”, mas destacou que está ciente das dificuldades e está preparado para enfrentá-las. Ele ressaltou a necessidade de mudança e luta contra a corrupção, que ele descreveu como um “monstro de mil cabeças” que infestou o governo e os poderes do Estado.
O novo presidente enfrentou uma ofensiva judicial ao passar para o segundo turno das eleições presidenciais, sendo alvo de acusações que ele descreveu como um “golpe de Estado” promovido pela elite econômica e política. Além disso, ele também terá que lidar com um Congresso de 160 assentos, onde a maioria pertence a partidos conservadores.
Arévalo prometeu um novo início para o país, destacando a importância de combater a corrupção e proporcionar oportunidades para as comunidades indígenas e a juventude, que frequentemente precisam migrar para os Estados Unidos devido à pobreza e falta de oportunidades no país. Ele destacou a necessidade de resgatar o país da corrupção e da impunidade, mas reconheceu que terá desafios monumentais pela frente.
Além disso, será crucial que o governo de Arévalo evite cair na corrupção, tornando-se transparente e responsável perante o público. O presidente recebeu cumprimentos internacionais, inclusive dos Estados Unidos, que sancionaram a procuradora-geral guatemalteca, Consuelo Porras, devido ao seu envolvimento em corrupção.
A gestão de Bernardo Arévalo como presidente da Guatemala enfrenta desafios significativos, mas sua promessa de uma “nova primavera” reacende esperanças em meio à turbulência política que assola o país.