ONU solicita 4,2 bilhões de dólares para aportar ajuda humanitária à Ucrânia e refugiados russos em 2024.

A Organização das Nações Unidas, ONU, divulgou nesta segunda-feira (15) a necessidade de arrecadar 4,2 bilhões de dólares em 2024 para prover assistência humanitária à Ucrânia e aos refugiados que fugiram do país devido à invasão russa. Segundo a ONU, a recente onda de ataques reforça o impacto devastador da guerra para a população civil, especialmente com a chegada de um inverno rigoroso que aumenta a urgência de ajuda humanitária.

De acordo com a ONU, estima-se que 14,6 milhões de pessoas na Ucrânia precisarão de assistência humanitária este ano, o que representa cerca de 40% da população do país. A situação é ainda mais grave nas áreas de linha de frente, onde centenas de milhares de crianças vivem aterrorizadas, traumatizadas e desprovidas das coisas mais essenciais. Diante desse cenário, o secretário-geral adjunto de assuntos humanitários, Martin Griffiths, ressaltou a necessidade de enviar mais ajuda humanitária à Ucrânia.

Para atender a essa demanda, Griffiths e o chefe da agência da ONU para os refugiados, Filippo Grandi, anunciaram um plano de ajuda humanitária em uma coletiva de imprensa conjunta na sede da ONU em Genebra. Além disso, o plano visa arrecadar 1,1 bilhão de dólares para ajudar 2,3 milhões de pessoas e as comunidades que as acolhem. Desde o início do conflito, pelo menos 6,3 milhões de pessoas fugiram da Ucrânia e buscaram refúgio principalmente na Europa.

A ONU destacou que a assistência humanitária é crucial para garantir a sobrevivência e o bem-estar das pessoas afetadas pelo conflito na Ucrânia. Portanto, a mobilização dos recursos necessários é fundamental para atender às necessidades emergenciais e proporcionar condições dignas de vida para aqueles que foram deslocados. A organização apela à comunidade internacional para contribuir financeiramente para esse esforço humanitário e reforçar o apoio aos países que acolhem os refugiados ucranianos.

Dessa forma, a ONU reforça o compromisso em atuar de forma efetiva para mitigar as consequências humanitárias do conflito na região, garantindo que as pessoas afetadas recebam a assistência necessária para reconstruir suas vidas e restabelecer um mínimo de estabilidade em meio a um cenário de conflito e deslocamento em massa.

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