Estudo aponta aquecimento global como principal causa da estiagem recorde na Amazônia, segundo pesquisa do World Weather Attribution.

Um estudo divulgado recentemente pela ONG World Weather Attribution revelou que o aquecimento global foi apontado como a principal causa da estiagem recorde que atingiu a região da Amazônia no segundo semestre do ano passado. Segundo os pesquisadores, o fenômeno El Niño teve uma influência secundária na intensificação da estiagem.

De acordo com o estudo, a análise dos dados indicou que as mudanças climáticas tiveram um papel significativo no aumento da intensidade dos fenômenos climáticos extremos, como a estiagem na Amazônia. O aquecimento global tem provocado uma série de impactos na região, afetando o ciclo de chuvas e contribuindo para eventos climáticos mais extremos.

O climatologista Carlos Nobre enfatizou a importância de controlar o desmatamento e promover a restauração florestal como medidas essenciais para enfrentar os desafios impostos pelas mudanças climáticas na Amazônia. Segundo Nobre, a preservação e recuperação das áreas florestais são fundamentais para a regulação do ciclo hidrológico e para a mitigação dos efeitos adversos do aquecimento global na região.

O estudo reforça a necessidade de ações efetivas para combater o desmatamento e promover práticas de conservação ambiental na Amazônia, visando reduzir os impactos das mudanças climáticas. Além disso, ressalta a importância de políticas de desenvolvimento sustentável e preservação dos ecossistemas, a fim de garantir a resiliência da região diante dos desafios ambientais.

Diante das evidências apresentadas pelo estudo, especialistas alertam para a urgência de medidas globais e locais para reduzir as emissões de gases do efeito estufa e promover a transição para fontes de energia limpa e renovável. A busca por soluções que promovam a sustentabilidade e a resiliência dos ecossistemas torna-se cada vez mais premente diante dos impactos das mudanças climáticas na região amazônica.

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