A operação, intitulada “Mute”, está sendo coordenada pelo Ministério da Justiça, por meio da Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen). A primeira etapa da ação ocorreu em unidades prisionais de 20 estados brasileiros, e está prevista para se estender por todo o território nacional.
De acordo com a Senappen, os celulares são considerados as principais ferramentas utilizadas pelo crime organizado para perpetuar delitos e avançar a violência nas ruas. Portanto, o objetivo da operação é combater essa comunicação ilícita realizada no interior dos presídios.
Além da retirada dos aparelhos telefônicos de circulação, a operação também tem como objetivo realizar um trabalho de fiscalização e controle dentro das unidades prisionais, visando reforçar a segurança e a ordem nos presídios.
A “Mute” é considerada a maior operação de combate à comunicação ilícita já realizada em presídios. A ação está prevista para se estender até a sexta-feira (2) e é a terceira fase da operação. Em dezembro, a segunda fase resultou na apreensão de 1.056 celulares em 106 unidades prisionais espalhadas por todo o país. Mais de 5,2 mil celas foram revistadas por um efetivo de quase 4,4 mil policiais.
Na primeira fase da operação, que ocorreu em 68 penitenciárias de 26 estados, foram apreendidos 1.166 celulares, além de um revólver, armas brancas e substâncias análogas a entorpecentes. Como resultado, a operação tem se mostrado eficaz na retirada de meios de comunicação ilegal e artigos de perigo dentro das unidades prisionais.
A Senappen ainda destacou que nos próximos dias, os demais estados do país darão continuidade à operação, totalizando 27 unidades federativas que serão alvo das ações pontuais realizadas pela “Mute”.
