Alexei Navalni faleceu aos 47 anos em uma prisão do Ártico, onde cumpria uma pena de 19 anos, a apenas um mês das eleições que deveriam consolidar no poder o presidente Vladimir Putin. As circunstâncias da morte foram reveladas de forma limitada pelas autoridades russas, que afirmaram que Navalni passou mal após uma caminhada e perdeu a consciência, não respondendo aos esforços de reanimação.
O ativista estava detido desde sua condenação por “extremismo” e cumpria pena de 19 anos de prisão em uma colônia penal remota do Ártico. Vários processos contra ele foram denunciados como perseguição política e uma estratégia de punição por sua oposição ao presidente Vladimir Putin.
As principais potências ocidentais, incluindo os Estados Unidos, Alemanha, França e Reino Unido, lamentaram a morte de Navalni. O secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, afirmou que a Rússia terá que responder a perguntas sérias sobre a morte. O chefe da diplomacia dos Estados Unidos, Anthony Blinken, afirmou que a Rússia é responsável pela morte, opinião compartilhada pela União Europeia.
A esposa de Navalni, Iulia Navalnaia, pediu união da comunidade internacional para lutar contra o regime da Rússia e responsabilizar pessoalmente o presidente Vladimir Putin por todas as atrocidades cometidas no país. Esta é mais uma morte que envolve um opositor de Putin, gerando preocupação e condenação por parte da comunidade internacional.