De acordo com relatos, vizinhos que ouviram a discussão e agressão à mulher do major, pediram ao porteiro que ligasse para a polícia. A esposa conseguiu se esconder em um apartamento vizinho, mas voltou para o seu apartamento e foi feita refém junto com a filha pelo major. Após negociações intermediadas pelo Batalhão de Operações Especiais (Bope), as reféns foram soltas, porém o major tirou a própria vida.
Rinaldo Júnior, diretor-presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Condomínio, afirmou que o movimento serviu para exigir apoio à família da vítima e para demandar a blindagem das guaritas, uma medida prevista em lei que até o momento não foi implementada. Júnior também destacou que o sindicato frequentemente recebe denúncias de assédio moral e agressão verbal contra os profissionais.
O sindicato se coloca à disposição da família, diferente do condomínio que sequer ligou para os parentes de Santana para informar a morte. Em suas declarações, Júnior enfatiza que os porteiros merecem respeito, já que estão encarregados de zelar pelo patrimônio e bem-estar das pessoas.
É importante que a sociedade entenda que o porteiro é essencial e merece respeito. Ele nunca parou de trabalhar e foi crucial durante a pandemia. Essa é a mensagem que o Sindicato dos Trabalhadores em Condomínio deseja transmitir para a população pernambucana.