Para os anos seguintes, a expectativa é de um crescimento de 2% para o Produto Interno Bruto (PIB) em 2025, 2026 e 2027. Em contrapartida, a inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), teve sua previsão levemente revisada, passando de 3,82% para 3,81% em 2024. Para os anos seguintes, a projeção se mantém em 3,52% para 2025, 2026 e 2027.
A economia brasileira conseguiu superar as projeções no terceiro trimestre do ano passado, crescendo 0,1% em relação ao trimestre anterior. A alta acumulada nos primeiros nove meses do ano foi de 3,2%, colocando o PIB em um patamar 7,2% acima do nível pré-pandemia registrado no último trimestre de 2019.
O dólar, por sua vez, tem uma previsão de fechamento em R$ 4,93 para o final de 2024, com uma expectativa de subir para R$ 5 no final de 2025. Para alcançar sua meta de inflação, o Banco Central utiliza a taxa básica de juros (Selic), que atualmente está em 11,25% ao ano. A expectativa do mercado financeiro é de que a Selic encerre 2024 em 9% ao ano e caia para 8,5% ao ano no final de 2025, mantendo-se nesse patamar em 2026 e 2027.
O comportamento da inflação, oscilações do dólar e a taxa Selic são fatores importantes para a tomada de decisões na economia brasileira. Além disso, o cenário internacional e as políticas públicas também influenciam diretamente o desempenho econômico do país.
Portanto, as projeções divulgadas pelo Banco Central são fundamentais para orientar investimentos e direcionar ações no mercado financeiro. É importante destacar que essas previsões estão sujeitas a alterações, conforme o comportamento dos indicadores econômicos ao longo do ano. A próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) está marcada para março e poderá trazer novas perspectivas para a economia brasileira de acordo com as decisões do Banco Central.
