Esses números demonstram um cenário desafiador no que se refere ao saneamento básico em diversas regiões do estado. Em municípios como Manari, no Sertão, a situação é ainda mais crítica, com 96% da população sem acesso ao esgoto adequado, sendo a maioria dos habitantes dependente de fossas rudimentares ou buracos.
No Agreste pernambucano, cidades como Vertente do Lério, Salgadinho e Casinhas também enfrentam sérias carências nesse aspecto, com 89% da população vivendo sem saneamento adequado. Por outro lado, locais como Arcoverde, Fernando de Noronha e Santa Cruz do Capibaribe apresentam melhores índices de acesso ao tratamento de esgoto, com proporções de 8%, 9% e 9%, respectivamente.
Os números alarmantes refletem não apenas a preocupante situação em Pernambuco, mas também a realidade nacional, onde 49 milhões de pessoas vivem em lares sem o correto descarte de esgoto, o que equivale a 24% da população brasileira. Além disso, 68,6% dos pretos e pardos do Brasil vivem em condições precárias de saneamento, um percentual bem acima da média nacional.
É importante ressaltar que a falta de saneamento básico acarreta sérios impactos na qualidade de vida da população, aumentando o risco de doenças e prejudicando o meio ambiente. Portanto, medidas urgentes e eficazes devem ser adotadas para solucionar esse problema e garantir um ambiente saudável e digno para todos os cidadãos.