Os advogados de Bolsonaro requereram que os registros do processo incluam os “termos de declarações relacionados às últimas oitivas realizadas”. Além dos ex-comandantes, diversos investigados, incluindo militares que ocuparam cargos ministeriais no governo Bolsonaro, prestaram depoimento.
O próprio Bolsonaro compareceu à PF para prestar depoimento, mas optou por permanecer em silêncio. A mesma postura foi adotada por outros indivíduos sob investigação, como o ex-ministro da Defesa, Walter Braga Netto.
Os depoimentos de Freire Gomes e Carlos Baptista Júnior foram realizados entre o final de fevereiro e o início de março, na condição de testemunhas. Até o momento, a PF não os vinculou à suposta trama golpista.
O depoimento de Freire Gomes, em particular, teve uma duração aproximada de oito horas e permanece em caráter sigiloso, sendo considerado fundamental para esclarecer as possíveis intenções por trás do planejamento de um golpe de Estado.
As declarações do ex-comandante do Exército permanecem em segredo, revelando apenas que Gomes se defendeu alegando ter resistido à trama golpista e apontado Bolsonaro como envolvido na elaboração de um decreto relacionado ao golpe.
O desenrolar deste inquérito continuará a ser acompanhado de perto, à medida que se aguarda a divulgação de mais informações sobre os depoimentos e possíveis desdobramentos. A polêmica envolvendo a suposta trama golpista no governo federal segue sendo um assunto de grande interesse e relevância para o cenário político nacional.