Diferentemente da diabetes, a endometriose enfrenta um cenário de falta de informações numéricas que mostrem a realidade das mulheres afetadas pela doença e o respectivo acompanhamento médico. No Brasil, estima-se que cerca de 7 milhões de mulheres sejam afetadas pela endometriose, mas devido à falta de obrigatoriedade de registro da doença no país, poucos dados concretos estão disponíveis sobre a sua incidência.
A endometriose é uma condição ginecológica caracterizada pelo crescimento do tecido endometrial fora da cavidade uterina, resultando em uma reação inflamatória crônica. Os sintomas podem incluir dor pélvica, cólicas menstruais intensas, dor durante as relações sexuais, anemia, fadiga, entre outros. Além disso, a endometriose pode levar a complicações como a infertilidade, afetando cerca de 40% das mulheres com a doença.
Desde que a cantora Anitta tornou pública sua luta contra a endometriose em 2022, o assunto ganhou mais visibilidade e muitas mulheres têm procurado ajuda médica. O Sistema Único de Saúde (SUS) registrou um aumento significativo no número de consultas relacionadas à endometriose nos últimos anos, demonstrando uma maior conscientização sobre a importância do diagnóstico e tratamento precoce da condição.
É fundamental que haja uma maior disseminação de informações confiáveis sobre a endometriose, a importância do acompanhamento médico regular e a realização de exames diagnósticos precisos. Centros de diagnóstico, como o Centro de Diagnóstico Lucilo Ávila (CDLA), oferecem exames especializados para o diagnóstico e acompanhamento da endometriose, proporcionando às mulheres a oportunidade de ter uma vida saudável e com qualidade.
