O processo foi apresentado em um tribunal federal no sul da Flórida, onde a AEG Fuels busca cobrar mais de 351.000 dólares em débitos não pagos, além de custas processuais, juros e taxas. A empresa alega que os serviços foram prestados ao avião presidencial argentino em diversos locais, tanto nos Estados Unidos como em países como Índia, África do Sul, Panamá e Peru.
O montante mais significativo corresponde aos serviços prestados durante o último ano do mandato de Alberto Fernández, mas também inclui gastos referentes às primeiras semanas da gestão de Javier Milei. O novo presidente argentino, que assumiu o cargo em dezembro de 2023, tem adotado medidas drásticas para controlar a inflação e enfrentar a crise econômica do país.
Uma das medidas de austeridade implementadas por Milei foi deixar de utilizar o avião presidencial para viagens ao exterior, optando por voos comerciais com comitivas menores. Essa mudança de postura foi evidenciada em suas viagens para o Fórum de Davos, Israel, Itália e Estados Unidos nos primeiros meses de seu mandato.
A situação evidencia a complexidade das relações comerciais e financeiras entre os países e empresas, destacando a importância do cumprimento de obrigações contratuais para garantir a confiabilidade e o funcionamento adequado das atividades econômicas. A Argentina enfrenta desafios significativos em sua economia, e ações como a adotada por Milei visam a promoção de uma gestão mais responsável e eficiente dos recursos do país.
