Ao todo, foram expedidos 20 mandados de prisão contra agentes de segurança pública, sendo 19 policiais militares e um policial penal. O governador expressou sua indignação com a situação, destacando que policiais deveriam estar do lado da segurança pública, e não associados a atividades ilegais. Castro ressaltou que seu governo adotará uma postura rígida, por meio do devido processo legal, contra aqueles que se desviarem do caminho da lei.
Segundo informações do Gaeco, os policiais presos seriam membros de uma organização criminosa liderada por Rogério de Andrade, responsável por operar jogos ilegais na zona oeste da cidade. Além dos mandados de prisão, a Operação Pretorianos também cumpre 50 mandados de busca e apreensão, envolvendo um total de 31 pessoas denunciadas por ligação com a quadrilha.
As investigações tiveram origem na Operação Calígula, realizada em maio de 2022, que resultou na detenção de dois delegados da Polícia Civil. O apoio das corregedorias da Polícia Militar e da Secretaria Estadual de Administração Penitenciária foi fundamental para o desenrolar da operação, conforme destacado por Claudio Castro.
A Polícia Militar do Rio de Janeiro informou em nota que abrirá um procedimento interno para investigar possíveis envolvimentos dos policiais da corporação e colaborará com as apurações do Ministério Público. O governador ressaltou a importância de fortalecer a corregedoria, anunciando a recriação da Corregedoria Geral Unificada no âmbito da Secretaria Estadual de Segurança Pública.
O compromisso do governo do Rio de Janeiro em combater a corrupção no aparato de segurança pública demonstra um posicionamento firme e em prol do resgate da integridade e confiança da população nas instituições responsáveis pela proteção da sociedade. A operação Pretorianos é mais um passo na busca por uma atuação ética e eficiente por parte das forças de segurança do estado.
