O ex-chefe de Polícia Civil do Rio de Janeiro foi nomeado para o cargo durante a Intervenção Militar na Segurança Pública do estado em 2018, assumindo o posto na véspera do crime pelo qual é acusado. Em um comunicado oficial, a Universidade Estácio de Sá informou que Barbosa não faz mais parte de seus quadros e que foram adotadas todas as medidas necessárias para sua substituição e para garantir a continuidade das aulas.
Barbosa, juntamente com os irmãos Domingos Brazão e Chiquinho Brazão, foi preso por supostamente ter encomendado o crime que chocou a sociedade e abalou as estruturas do Estado. Em declarações à imprensa logo após o assassinato de Marielle Franco, Barbosa afirmou que a polícia faria o possível e o impossível para solucionar o caso e trazer justiça aos responsáveis.
A prisão do delegado, somada a outros desdobramentos do caso Marielle, como a revelação de que Ronnie Lessa usava um motel abandonado no Rio para testar a arma do crime, mostra a complexidade e a profundidade das investigações em torno desse caso que ainda choca o país. A Procuradoria-Geral da República também apontou que houve desvio no curso da investigação para proteger os mandantes do crime, sinalizando para uma trama ainda mais obscura por trás desse assassinato brutal.