Argentina enfrenta terceira queda consecutiva na atividade econômica sob comando de Javier Milei, prenunciando nova recessão.

A Argentina está enfrentando desafios econômicos significativos, com a terceira leitura negativa da atividade econômica registrada durante o primeiro mês completo de Javier Milei no comando do país. Essa queda na atividade econômica reforça a preocupação de que o país possa entrar em outra recessão no início do ano.

Os dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatísticas e Censo (Indec) mostram que a atividade econômica caiu 4,3% em janeiro em relação ao mesmo mês do ano anterior, surpreendendo os analistas que esperavam um declínio de 6,3%. Além disso, em uma base mensal, a atividade teve uma queda de 1,2%, marcando o terceiro mês consecutivo de resultados negativos.

As medidas econômicas adotadas por Milei, como a suspensão dos controles de preços e uma desvalorização significativa da moeda, tiveram impactos negativos sobre os gastos dos consumidores e os salários dos trabalhadores. Em janeiro, os gastos despencaram, enquanto os salários sofreram uma queda recorde em relação ao mês anterior.

Apesar das medidas de austeridade terem ajudado a controlar a inflação nos meses de janeiro e fevereiro, os níveis ainda estão extremamente altos. Os economistas consultados pelo Banco Central da Argentina projetam uma contração de 3,5% no PIB este ano, de acordo com uma pesquisa realizada em fevereiro.

Esses dados preocupantes colocam a Argentina em uma situação desafiadora, com a perspectiva de uma recessão iminente. É crucial que o governo implemente políticas eficazes para recuperar a economia e garantir a estabilidade financeira do país.

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