A diretoria da MTA aprovou a estrutura de preços em uma votação de 11 contra 1 durante sua reunião mensal na quarta-feira. O diretor executivo da MTA, Janno Lieber, afirmou em coletiva de imprensa após a reunião que a iniciativa busca reduzir o tráfego, melhorar a qualidade do ar e modernizar a rede de transporte urbano, arrecadando cerca de US$ 1 bilhão por ano.
Segundo o novo plano, a maioria dos carros que entrarem na região ao sul da 60th Street durante os horários de pico terá que pagar uma taxa de US$ 15. O presidente do subcomitê da MTA, Carl Weisbrod, destacou que a taxa de congestionamento contribuirá para a redução da poluição e do congestionamento na região, além de impulsionar a economia local.
Embora a votação da MTA seja um passo importante, o programa ainda precisa da aprovação final da Administração Federal de Rodovias (FHA) antes de entrar em vigor. Apesar do otimismo de Lieber em relação à implementação das novas cobranças em junho, o plano enfrenta desafios judiciais que podem atrasar ou bloquear sua execução.
Críticos argumentam que a taxa de congestionamento prejudica os residentes locais e as pequenas empresas, que terão que arcar com os custos adicionais. Além disso, alguns grupos estão contestando legalmente o programa, o que levou a suspensão de projetos de modernização da rede de transporte público.
Em resumo, a implementação do pedágio para entrar em Manhattan está gerando debates e controvérsias, com diferentes partes interessadas se posicionando a favor e contra a medida. A decisão final ainda está pendente e dependerá da avaliação da FHA e do desdobramento das questões legais em andamento.
