Coronel Meira propõe reforço no calibre das armas para vigilantes em combate ao novo cangação e assaltos a carro-forte.

O deputado Federal Coronel Meira (PL/PE) apresentou um Projeto de Lei que tem como objetivo alterar a Lei 7.102, que trata dos armamentos disponíveis para os vigilantes. Segundo o parlamentar, a proposta é uma forma de atualizar a legislação que regula o setor de segurança privada, levando em consideração o aumento da criminalidade e o avanço da tecnologia no país.

De acordo com o texto do projeto, atualmente os vigilantes estão autorizados a utilizar revólveres calibre 32 ou 38, cassetetes de madeira ou borracha, e, para aqueles que trabalham em carros-fortes, espingardas calibre 12. No entanto, o deputado ressalta que essas armas estão defasadas e não são eficazes diante da realidade atual da criminalidade, onde os bandidos utilizam veículos blindados roubados e armamentos de alto calibre.

O Coronel Meira recebeu uma sugestão do advogado Marcelo Barazal, especialista em criminologia, para promover essa atualização na legislação. Segundo o deputado, as armas utilizadas atualmente pelos vigilantes são antigas e possuem pouca capacidade de munição, o que coloca em risco a vida desses profissionais diariamente.

Um estudo do FBI aponta que 84% dos tiros disparados em confrontos armados não atingem os alvos desejados, devido ao estresse da situação. Por isso, o projeto propõe a utilização de pistolas com maior capacidade de disparo, como a calibre 9mm, que são mais eficientes em situações de reação armada.

Além disso, o PL destaca a necessidade de equipar os vigilantes de carros-fortes com armas mais potentes, como carabinas 5,56mm ou 7,62mm, que são capazes de atravessar facilmente blindagens de veículos. Dessa forma, os criminosos teriam menos chances de enfrentar os vigilantes armados.

Com essa proposta, o deputado Coronel Meira busca garantir a segurança e a eficiência dos vigilantes e contribuir para a redução de assaltos a carros-fortes e outras atividades criminosas envolvendo a segurança privada no país.

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