Os ataques foram uma retaliação aos ataques de Kiev contra regiões fronteiriças da Rússia. Os militares russos confirmaram os bombardeios contra infraestruturas energéticas e sistemas de defesa antiaérea ucranianos, utilizando mísseis hipersônicos e drones Shahed de fabricação iraniana.
Como resultado, o Ministério do Interior da Ucrânia relatou cortes de energia em três regiões devido aos danos causados às usinas termelétricas. A empresa de energia DTEK informou que três usinas foram afetadas. As forças ucranianas responderam destruindo 84 alvos aéreos, incluindo 26 mísseis inimigos.
Diante da escalada do conflito, a Ucrânia pediu apoio dos aliados ocidentais, solicitando ajuda urgente. No entanto, divergências políticas nos Estados Unidos e na União Europeia têm dificultado a entrega de recursos e armamentos nos últimos meses.
O cenário ganha novos contornos com o início da campanha de recrutamento militar na Rússia, que afetará dezenas de milhares de cidadãos entre 18 e 30 anos. Conforme anunciado pelo Exército russo, os recrutas não serão enviados à Ucrânia.
Os ataques aéreos também se estenderam além das fronteiras, com um drone ucraniano atingindo um edifício residencial em Belgorod, Rússia, resultando em uma morte e dois feridos. A tensão entre os dois países persiste, enquanto a comunidade internacional busca soluções para conter a escalada do conflito.