Segundo informações da Polícia Federal, as assinaturas nos cartões de resposta e as redações não condiziam com os estudantes inscritos no Enem. O responsável pela fraude foi identificado como André Rodrigues Ataíde, um aluno de Medicina da UEPA, que utilizou documentos falsos para burlar a segurança no processo de aplicação da prova.
A investigação apontou que a fraude ocorreu nos anos de 2022 e 2023, levantando a suspeita de que o esquema possa ter beneficiado outros candidatos em edições anteriores do Enem. Os alunos que ingressaram na UEPA devido à ajuda de Ataíde estão sendo investigados, mas suas identidades não foram reveladas.
A UEPA emitiu uma nota informando que os três alunos envolvidos foram suspensos para garantir a lisura da apuração e que um processo disciplinar interno está em andamento. Por sua vez, a defesa de André Ataíde afirmou que pedirá a revogação da prisão, argumentando que a liberdade do estudante não prejudicará as investigações.
A captura de Ataíde fez parte da operação Passe Livre, deflagrada pela Polícia Federal em fevereiro deste ano. Apesar de não ter sido preso na ocasião, o estudante foi localizado em Belém, na casa de familiares, e teve a prisão efetuada.
Diante desse escândalo de fraude acadêmica, a sociedade e a universidade aguardam ansiosamente por mais detalhes sobre o caso e as providências que serão tomadas. É fundamental que a justiça seja feita e que os responsáveis sejam devidamente punidos para preservar a integridade e a ética no ambiente acadêmico.