Aplicando golpes amorosos! Homem se passava por fazendeiro rico, produtor musical ou ator para extorquir mulheres em R$ 1,8 milhão.

O caso do estelionatário Caio Henrique da Silva Camossatto tem ganhado destaque na imprensa nas últimas semanas. O indivíduo, que se apresentava como fazendeiro rico, produtor musical ou ator, foi preso no dia 22 por aplicar golpes através de aplicativos de namoro que chegaram a R$ 1,8 milhão. As investigações da Polícia Civil do Rio de Janeiro apontam que Caio sensibilizava suas vítimas com um cenário falso para conseguir pedir dinheiro emprestado, prometendo a devolução posterior da quantia.

De acordo com a advogada Jacqueline Valles, que representa quatro vítimas em São Paulo, Caio era extremamente persuasivo e adaptava sua personalidade de acordo com a vítima em questão, a fim de construir uma conexão emocional e ganhar a confiança delas. Ele era visto como um homem de família, respeitoso e atencioso, o que facilitava o processo de pedido de empréstimos.

O estelionatário está sob investigação por crimes contra pelo menos 11 mulheres, tanto no Rio de Janeiro quanto em São Paulo. O esquema foi revelado quando uma das vítimas, Tayara Banharo de Medeiros, o atraiu para sua prisão em Jacarepaguá, após ter sido lesada financeiramente. O crime consistia em solicitar empréstimos com a promessa de devolução, mas as vítimas nunca recebiam o dinheiro de volta.

A defesa de Caio contesta as acusações, afirmando que o que está em questão não é crime, mas um ilícito civil. No entanto, as investigações continuam e novas vítimas estão sendo encorajadas a denunciar o golpista para evitar que outras pessoas caiam em seu ardil. As autoridades policiais alertam que a prisão de Caio era essencial para impedir que novos golpes fossem aplicados, já que ele demonstrou ser um criminoso contumaz.

A história de Caio Henrique da Silva Camossatto serve como alerta para a importância de verificar informações e não se deixar envolver por pessoas que apresentam sinais de serem golpistas. É fundamental que as vítimas denunciem casos de estelionato para que a justiça possa agir e evitar que mais pessoas sejam prejudicadas.

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