Sob gritos de “morte a Israel” e “morte aos Estados Unidos”, os caixões dos membros da Guarda Revolucionária foram transportados em dois caminhões estacionados em uma das principais praças da cidade. O general Hosein Salami, chefe da Guarda Revolucionária, foi a única personalidade a falar durante a cerimônia, reafirmando a determinação de “punir” Israel pelo ataque em Damasco.
Salami afirmou que o regime sionista não conseguirá escapar das consequências do mal cometido e que está exposto às consequências de suas ações. Após a cerimônia em Teerã, os corpos dos sete soldados serão levados para suas cidades de origem para serem enterrados.
O líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei, prometeu que Israel será “esbofeteado” pelo ataque em Damasco e alertou que seus esforços desesperados na Síria não os salvarão da derrota na guerra de Gaza contra o Hamas. Este foi o quinto ataque atribuído a Israel na Síria em apenas uma semana, resultando em 16 mortes, de acordo com o Observatório Sírio para os Direitos Humanos.
A cerimônia em Teerã coincidiu com o Dia de Jerusalém, comemorado na última sexta-feira do Ramadã em solidariedade aos palestinos. O clima de tensão e revolta marcou o evento, demonstrando a firme determinação do Irã em responder aos ataques sofridos.