A caderneta é considerada um guia essencial para famílias e cuidadores acompanharem o ciclo vacinal das crianças, além de fornecer orientações sobre como reduzir a mortalidade infantil e promover um desenvolvimento saudável dos menores de idade.
A ministra da Saúde, Nísia Trindade, destacou a importância da retomada da publicação da caderneta após o período de interrupção. Segundo ela, o relançamento representa a volta de um direito fundamental das crianças e famílias.
A nova edição do documento conta ainda com uma integração com o aplicativo Meu SUS Digital, facilitando o acesso e o controle das informações de saúde das crianças. Além disso, a Caderneta da Criança foi desenvolvida para se tornar um Passaporte da Cidadania, orientando os responsáveis sobre vacinas e cuidados necessários desde o nascimento.
Dividida em duas partes, a caderneta tem seções destinadas tanto às famílias e cuidadores quanto aos profissionais de saúde, permitindo um acompanhamento integrado e um registro detalhado do desenvolvimento das crianças.
O Ministério da Saúde investiu cerca de R$ 17,980 milhões na impressão de 6,5 milhões de exemplares da Caderneta, suficiente para atender a demanda de todos os bebês nascidos no país nos próximos dois anos. A distribuição priorizou regiões com piores índices de saúde infantil, como o Norte e o Nordeste.
O Instituto Fernandes Figueira (IFF), que completou 100 anos, sediou o lançamento da Caderneta de Saúde da Criança. O IFF é referencia nacional no cuidado à saúde da mulher, da criança e do adolescente, e foi reconhecido em 2006 como hospital de ensino pelo Ministério da Educação.
Durante o evento, a ministra Nísia Trindade também abordou a situação da epidemia de dengue no país, reforçando a importância de medidas preventivas e de cuidados aos infectados. A distribuição da nova edição da caderneta já está em andamento, sendo que metade dos exemplares será entregue no primeiro semestre de 2024.
