Mulher condenada por roubar diário de filha de Joe Biden e tentar vender para grupo conservador Project Veritas.

Uma mulher de 41 anos foi condenada a um mês de prisão em regime fechado e três meses de prisão domiciliar pelo tribunal federal de Manhattan, após roubar e tentar vender o diário e outros pertences da filha do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, ao grupo conservador Project Veritas. A juíza Laura Taylor Swain classificou as ações de Aimee Harris como “desprezíveis e, consequentemente, muito sérias”.

De acordo com a ABC News, Harris teria encontrado o diário de Ashley Biden e outros pertences na casa de um amigo em Delray Beach, na Flórida, em 2020. Ela confessou ter recebido US$ 20 mil dos US$ 40 mil pagos pelo Projeto Veritas pelos itens pessoais pertencentes à Ashley, após viajar para Nova York para entregar o objeto pouco antes das eleições.

O Project Veritas, fundado pelo ativista conservador James O’Keefe, é uma empresa de jornalismo sem fins lucrativos que trabalha para expor casos de corrupção e condutas impróprias em instituições públicas e privadas.

Durante a audiência, Harris chorou e pediu desculpas à filha de Biden, admitindo que estava arrependida de ter tornado públicas as memórias da infância da mulher.

A juíza Laura Taylor Swain proferiu a sentença e obrigou Harris a devolver o dinheiro da venda, além de condená-la a três anos de liberdade condicional. Harris e seu corréu, Robert Kurlander, se declararam culpados de conspiração para transportar bens roubados através de fronteiras estaduais.

Kurlander, que ainda não foi condenado, enfrenta pena de prisão, mas decidiu cooperar com os promotores. Durante a audiência, Harris chorou e pediu desculpas à família de Biden, alegando que não estava acima da lei e que era uma sobrevivente de abuso doméstico e trauma sexual.

A juíza finalmente ameaçou prendê-la e trazê-la para Nova York pelos marechais dos EUA se ela não cumprisse as ordens do tribunal. Harris foi instruída a se apresentar na prisão em julho. A defesa de Harris alegou sua vida traumática e seus esforços para cuidar dos filhos enquanto se recuperava do abuso e violência, no entanto, os promotores pediram uma sentença mais rigorosa. Segundo o procurador assistente, Harris “se envolveu repetidamente em táticas para atrasar indevidamente este processo”.

Em suma, a condenação de Aimee Harris foi resultado de um ato criminoso que envolveu tentar vender informações pessoais da filha do presidente dos Estados Unidos, revelando a ganância e ambição da ré em prejudicar a família Biden. A justiça foi feita diante dos crimes cometidos e a condenação servirá como exemplo para futuros casos semelhantes.

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