A Suprema Corte do Arizona restabeleceu uma lei antiga que proíbe o aborto em quase todas as circunstâncias, o que tem gerado uma polarização ainda maior no cenário eleitoral do país. Trump, que ao longo de seu mandato buscou impulsionar o fim do direito ao aborto nos Estados Unidos, tem emitido declarações contraditórias sobre o tema nos últimos meses, frustrando apoiadores conservadores.
Apesar de ter nomeado três juízes conservadores para a Suprema Corte, Trump tem evitado expressar apoio firme às proibições mais radicais do aborto, preferindo manter uma postura mais neutra. Em um vídeo publicado recentemente, ele afirmou que o direito ao aborto deveria ser decidido por cada estado, evitando se posicionar de forma mais definitiva.
No entanto, Trump tentou atribuir a si o mérito pela decisão da Suprema Corte em 2022, que encerrou quase meio século de proteção ao direito ao aborto em todo o país. Agora, com a possibilidade dos estados legislarem sobre a questão, alguns republicanos estão promovendo proibições quase totais, enquanto há pressão dentro do Partido Republicano por uma proibição nacional.
Diante desse cenário complexo, as declarações de Trump continuam gerando controvérsias e especulações sobre seu posicionamento real em relação ao aborto nos Estados Unidos. Enquanto isso, a polarização do tema permanece no centro do debate político no país, com repercussões que podem influenciar diretamente a eleição presidencial que se aproxima.