Segundo informações disponíveis em seu perfil no LinkedIn, Gualda atuou como diretor jurídico da empresa responsável pela rede social X no Brasil no período de junho de 2021 a abril deste ano. No entanto, ele declarou ter encerrado seu vínculo com a função em abril.
A renúncia de Gualda ocorreu um dia após o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, decidir incluir o empresário Elon Musk, proprietário da X, como investigado no inquérito das Milícias Digitais (Inq. 4874). A decisão do ministro visa investigar a suposta conduta dolosa de instrumentalização criminosa da rede social X.
Além disso, Moraes ordenou a abertura de um novo inquérito para apurar as ações de Musk, especialmente após o empresário afirmar que iria liberar contas de usuários da X suspensas por decisões judiciais brasileiras, conduta que foi caracterizada pelo ministro como possível obstrução da Justiça e incitação ao crime.
Por fim, o ministro do STF indeferiu o pedido da rede social de isentar sua representação no Brasil de ser afetada por decisões judiciais locais, rejeitando a solicitação da empresa de que apenas a sede internacional respondesse por possíveis processos judiciais. Esta situação marca um momento de desafios legais para a plataforma digital X e seus representantes no país.