Evento em comemoração ao Dia Mundial da Hemofilia promovido pelo Hemope destaca avanços no tratamento da doença genético-hereditária.

A Fundação de Hemoterapia e Hematologia de Pernambuco (Hemope) realizou um evento em comemoração ao Dia Mundial da Hemofilia, que ocorreu na última quarta-feira (17), no Hemocentro Recife, localizado no bairro das Graças, Zona Norte da cidade.

Com o tema “Acesso Equitativo para Todos”, o evento teve como objetivo principal conscientizar e avançar no tratamento da hemofilia, uma doença genético-hereditária que afeta o mecanismo de coagulação do sangue.

A ação contou com a parceria da Associação Brasileira de Pessoas com Hemofilia (Abraphem) e reuniu profissionais da Hemope, pacientes com hemofilia e seus familiares para trocar conhecimentos e experiências.

A presidente do Hemope, Raquel Santana, destacou a importância da interação entre profissionais de saúde, pacientes e familiares para construir uma rede sólida de conhecimento e apoio.

Durante o evento, Lucas Soares, diagnosticado com hemofilia grave aos quatro meses de vida e hoje com 33 anos, compartilhou sua história de superação. Ele ressaltou a importância do tratamento adequado para levar uma vida normal, casado, com filhos e uma carreira profissional.

Atualmente, a Hemope atende 465 pacientes com hemofilia tipo A e 101 do tipo B, sendo o Brasil o lar de 13.618 hemofílicos, colocando Pernambuco como o sexto estado com maior número de casos no país.

Os sintomas da hemofilia incluem hematomas grandes, dor nas articulações, sangramento inexplicável e sangue na urina ou nas fezes. O tratamento pode ser feito por demanda ou prevenção, com infusões de fatores de coagulação deficientes.

Apesar de os níveis de sangue atuais serem suficientes para atender à população, o Hemope reforça a importância das doações para manter os estoques. Para doar, é necessário ter mais de 16 anos, pesar mais de 50 quilos e estar em boas condições de saúde.

Em resumo, o evento em comemoração ao Dia Mundial da Hemofilia foi um momento de união e conscientização sobre a doença, além de reforçar a importância das doações de sangue para manter o tratamento adequado aos pacientes com hemofilia.

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