Segundo relatos da imprensa americana, as explosões ocorreram em uma base militar em Isfahan, no centro do Irã. Autoridades iranianas minimizaram o impacto das detonações e não acusaram diretamente Israel, que por sua vez também não reivindicou o ataque.
As tensões se agravaram com o aprofundamento do conflito entre Israel e o movimento islamista palestino Hamas, que resultou em um grande número de mortos e feridos em ambos os lados. As mortes ultrapassaram a marca de 34.000, de acordo com informações do Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas.
As autoridades iranianas confirmaram que cerca de três explosões ocorreram perto da base militar em Qahjavarestan, entre Isfahan e o aeroporto. A defesa aérea conseguiu abater vários drones, mas até o momento não foram detectados ataques com mísseis, de acordo com declarações de um porta-voz da agência espacial do Irã.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, pediu uma interrupção no perigoso ciclo de retaliação no Oriente Médio, enfatizando a urgência de se evitar uma escalada ainda maior no conflito. Enquanto isso, o chanceler russo Sergei Lavrov comunicou que Moscou indicou a Israel o desejo do Irã de evitar uma escalada.
Neste contexto delicado, é fundamental que as nações envolvidas no conflito busquem soluções diplomáticas para evitar consequências trágicas e estabelecer a paz na região do Oriente Médio. A comunidade internacional também deve agir para garantir a segurança e o bem-estar da população civil, que tem sido duramente afetada pelos conflitos em curso.
