Dentre as receitas administradas pela Receita Federal, destaca-se o valor arrecadado em março, que alcançou R$ 182,87 bilhões, representando um aumento real de 6,06%. No acumulado do ano, a arrecadação atingiu R$ 624,77 bilhões, com um crescimento de 8,11%.
O Ministério da Fazenda atribui esse desempenho positivo a diversos fatores, incluindo o retorno da tributação do PIS/Cofins sobre combustíveis e a tributação dos fundos exclusivos, conforme estabelecido pela Lei 14.754, de 12 de dezembro de 2023.
Um destaque foi o crescimento na arrecadação do PIS/Pasep e da Cofins em março, totalizando R$ 40,92 bilhões, o que representa um aumento real de 20,63%. Esse resultado foi impulsionado pelo aumento na arrecadação no setor de combustíveis, juntamente com o crescimento nas vendas e serviços, de acordo com dados do IBGE.
No primeiro trimestre do ano, o PIS/Pasep e a Cofins arrecadaram R$ 124,53 bilhões, um aumento real de 18,54%. Já a Receita Previdenciária totalizou uma arrecadação de R$ 157,93 bilhões, com um crescimento real de 6,92%, destacando o crescimento da massa salarial e das compensações tributárias.
Outros destaques foram a arrecadação do Imposto sobre a Renda Retido na Fonte sobre rendimentos de capital, que registrou um crescimento real de 40,44% no trimestre, e o desempenho do IRRF-Rendimentos de Capital em março, que apresentou aumento real de 48,87%. O IRRF – Rendimentos do Trabalho também apresentou crescimento, refletindo os acréscimos na arrecadação de itens específicos.
Em resumo, as receitas federais encerraram o primeiro trimestre de 2024 com números positivos e recordes, impulsionados por diversos setores da economia e pela eficiência na arrecadação de tributos. Este desempenho reflete a retomada da economia brasileira e o esforço do governo em garantir recursos para o financiamento de políticas públicas.