Metade dos comandantes do Hezbollah no sul do Líbano foi eliminada, afirma ministro de Israel; outra metade está “escondida”

O ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, fez uma declaração forte nesta quarta-feira, afirmando que metade dos comandantes do grupo xiita libanês Hezbollah no sul do Líbano foram mortos e a outra metade está se escondendo. Essas palavras foram postadas nas redes sociais, ressaltando as operações israelenses no norte do território com o objetivo de permitir que os civis deslocados pela situação de tensão na fronteira possam retornar com segurança. A ofensiva começou um dia após o ataque terrorista do Hamas ao sul de Israel, em 7 de outubro.

Gallant mencionou que estão sendo colocadas em prática diversas estratégias para atingir o objetivo almejado. Além disso, as Forças Armadas de Israel anunciaram que concluíram um amplo ataque contra cerca de 40 instalações do Hezbollah na região de Aita al-Shaab, atingindo armazéns, armamentos e infraestruturas terroristas usadas pelo grupo.

Os confrontos recentes na fronteira entre Líbano e Israel resultaram em trocas de disparos, onde foguetes foram lançados através da fronteira. Isso desencadeou novos ataques e contra-ataques entre as partes envolvidas. A Agência Nacional de Notícias do Líbano informou que houve mais de 13 ataques realizados por Israel perto de Aita al-Shaab e aldeias vizinhas.

Desde o início do conflito entre Israel e o Hamas em outubro, a região tem sido marcada por frequentes confrontos entre o Exército israelense e o Hezbollah. Infelizmente, esse cenário resultou em um alto número de mortes, com a maioria das vítimas sendo combatentes do Hezbollah, mas também civis inocentes. Israel alega que perdeu tanto soldados quanto civis em meio aos conflitos.

Essa situação delicada na fronteira entre Líbano e Israel continua gerando preocupações e representando um desafio para a estabilidade da região. As tensões permanecem elevadas e as ações militares seguem em curso, alimentando uma atmosfera de incerteza e instabilidade para os habitantes locais. O desfecho desse complexo cenário geopolítico ainda é incerto, e o mundo aguarda por um desfecho pacífico que permita a restauração da segurança e tranquilidade na região.

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