Segundo a OMS, a imunização se destaca como a intervenção de saúde mais eficaz na proteção dos mais vulneráveis, com especial ênfase na redução da mortalidade infantil. Entre todas as doses administradas, a vacina contra o sarampo se destacou ao ser responsável por salvar 60% das vidas preservadas. Essa proteção, que agora integra a tríplice viral, foi significativa para conter não só o sarampo, mas também a caxumba e a rubéola, com administração em duas etapas no território brasileiro.
Além disso, a pesquisa apontou que a vacinação contra 14 doenças desempenhou um papel crucial na redução da mortalidade infantil em 40% em escala global e superior a 50% na África. Doenças como difteria, hepatite B, coqueluche, poliomielite, e outras, contribuíram para essa significativa queda nos índices de mortalidade infantil ao longo das últimas décadas.
A erradicação da poliomielite, por exemplo, em países como o Brasil resultou na prevenção de mais de 20 milhões de casos de paralisia infantil, conforme estimativas dos responsáveis pelo estudo. A OMS destaca a importância dessas revelações como alerta para a necessidade de alcançar as milhões de crianças que ficaram desprotegidas contra diversas doenças devido à pandemia.
O diretor geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, enfatiza que as vacinas representam um dos maiores avanços da história, tornando doenças antes temíveis facilmente evitáveis. O comunicado oficial ressalta o potencial contínuo das vacinas para salvar milhões de vidas nos próximos cinquenta anos, desde que haja investimento e colaboração contínuos.