Larissa, que é farmacêutica formada pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e estudante de medicina na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), segue em casa sob cuidados do sistema home care, um esquema de atendimento médico domiciliar. A família da jovem afirma que houve um erro médico durante o procedimento, baseando-se em laudos médicos que foram apresentados em uma denúncia ao Ministério Público de Minas Gerais (MPMG).
O promotor de Justiça Jorge Tobias de Souza também encontrou indícios de falhas no procedimento cirúrgico e solicitou a abertura de um inquérito policial para investigar o caso. O Conselho Regional de Medicina de Minas Gerais (CRM-MG) também está avaliando a denúncia para apurar eventuais irregularidades.
Sete meses após a solicitação do MP, a Polícia Civil ainda investiga as circunstâncias do ocorrido. Depoimentos foram colhidos e diligências continuam em andamento para esclarecer o que aconteceu no fatídico dia da cirurgia de Larissa. Procurada para comentar sobre o caso, a Santa Casa de Misericórdia de Juiz de Fora optou por não se manifestar.
Esse é mais um triste episódio que destaca a importância da segurança dos procedimentos cirúrgicos e da responsabilidade dos profissionais de saúde em garantir a integridade e a saúde dos pacientes. Espera-se que a justiça seja feita e que os responsáveis sejam devidamente responsabilizados por essa tragédia que abalou a vida de Larissa e de sua família.