Onda de calor afeta eleições gerais na Índia, com milhões de eleitores registrados para votar em meio a altas temperaturas.

As eleições gerais na Índia estão em pleno vapor, com milhões de eleitores registrados indo às urnas em meio a uma onda de calor sufocante. O primeiro-ministro Narendra Modi é o favorito para garantir seu terceiro mandato no poder, em um pleito que se estenderá por seis semanas, até o início de junho.

No entanto, a alta temperatura tem impactado a participação dos eleitores. Nas regiões que já realizaram a votação na semana passada, a taxa de participação caiu quase quatro pontos em relação ao último pleito, atingindo 66%. Especula-se que o calor intenso seja o motivo dessa redução.

Algumas áreas, como Bihar, no leste do país, registraram temperaturas acima de 40ºC durante a semana. A Agência Nacional de Meteorologia alertou que a onda de calor deve persistir durante o fim de semana em vários estados, incluindo Karnataka e partes de Uttar Pradesh.

Diante desse cenário, a Comissão Eleitoral da Índia tomou medidas, criando um grupo de trabalho para analisar o impacto do calor e da umidade antes de cada fase de votação. A preocupação é garantir que as condições climáticas não afetem a participação dos eleitores.

No entanto, o calor extremo não afeta apenas a Índia. Outros países da região, como Filipinas e Bangladesh, também enfrentam ondas de calor intensas. Na Índia, a campanha eleitoral já foi impactada, com o ministro das Rodovias desmaiando durante um comício, atribuindo o incidente às altas temperaturas.

Essa situação reforça a importância de se lidar com as mudanças climáticas, que tornam as ondas de calor mais frequentes e intensas. É fundamental buscar soluções para mitigar os efeitos do calor nas eleições e na vida das pessoas em geral. O bem-estar dos eleitores e dos funcionários eleitorais deve ser prioritário nesse cenário desafiador.

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