Pela primeira vez na história, um pontífice participará das discussões do G7, o que mostra a importância do tema e a relevância das contribuições que o papa Francisco poderá fornecer. A presença do Santo Padre na sessão aberta a países convidados promete trazer uma perspectiva ética e cultural para a regulamentação da IA.
Além da Itália, o G7 é composto pelo Canadá, França, Alemanha, Japão, Reino Unido e Estados Unidos, potências que se unirão em uma cúpula dos chefes de Estado e de Governo entre os dias 13 e 15 de junho em Borgo Egnazia, no sul da Itália. O local escolhido, um resort de luxo, promete proporcionar um ambiente propício para as discussões sobre a IA.
O papa Francisco já havia se manifestado anteriormente sobre a importância da ética no desenvolvimento da IA, alertando para os riscos que as novas tecnologias podem trazer se não forem regulamentadas de forma adequada. Sua proposta de um tratado vinculante para a regulamentação da IA demonstra a preocupação com os desafios éticos e morais que a inteligência artificial pode trazer.
Com as suas reflexões sobre a relação entre humanos e máquinas, o pontífice busca orientar a criação de uma “algor-ética”, uma ética algorítmica para orientar o desenvolvimento da IA de forma responsável. Sua participação na reunião do G7 certamente trará uma contribuição valiosa para a definição de um marco regulatório que leve em consideração não apenas os avanços tecnológicos, mas também os valores éticos e culturais da sociedade.
