O presidente Gustavo Petro lamentou a perda dos nove integrantes do voo, ressaltando que estavam abastecendo as tropas que combatem o Clã do Golfo no sul de Bolívar. No entanto, as razões exatas do acidente não foram divulgadas pelas autoridades colombianas, e não foi confirmado se houve alguma relação com o cartel de drogas.
O helicóptero MI-17, de fabricação russa, caiu enquanto realizava uma missão de abastecimento na região de Santa Rosa. A bordo estavam um coronel e oito oficiais de patente média, e segundo o Exército colombiano, não houve sobreviventes.
Além de traficar cocaína para a América Central e do Norte, o Clã do Golfo controla o trânsito de migrantes para o Panamá através da perigosa selva do Darién, sendo um ponto crucial para a migração irregular rumo aos Estados Unidos.
Infelizmente, esse não é o primeiro acidente envolvendo militares colombianos em operações contra o tráfico de drogas. Em fevereiro, quatro militares morreram em um acidente com um helicóptero Black Hawk na fronteira com o Panamá, e no mesmo mês, cinco policiais perderam a vida em outra queda de helicóptero em Antioquia.
Esses trágicos eventos ressaltam os desafios enfrentados pelas autoridades colombianas na luta contra o tráfico de drogas e organizações criminosas. A perda desses nove militares é um lembrete sombrio do alto custo humano envolvido nesse combate.
