Debatedores no Senado denunciam carência de órteses e próteses essenciais para realização de cirurgias.

Participantes de uma audiência pública na Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado denunciaram a falta de entrega de órteses e próteses para cirurgias em pessoas com deficiência (PcD). A senadora Mara Gabrilli (PSD-SP) solicitou a realização dessa audiência, buscando dar visibilidade a um problema que afeta milhares de brasileiros.

Durante a audiência, os debatedores apontaram a defasagem nos valores pagos e clamaram pela correção na tabela do SUS. Segundo eles, os valores atuais não são suficientes para garantir um atendimento adequado para essas pessoas que tanto necessitam de tratamento. Além disso, cobraram mais agilidade na distribuição dos materiais, visando atender de forma mais rápida e eficiente a comunidade que precisa desses recursos.

Essa situação alarmante revela uma realidade preocupante: a falta de acesso à assistência médica adequada para pessoas com deficiência. As órteses e próteses são fundamentais para a realização de cirurgias e para a reabilitação desses indivíduos, garantindo-lhes uma melhor qualidade de vida e a possibilidade de uma reintegração adequada à sociedade.

É inadmissível que, em pleno século XXI, ainda existam obstáculos tão grandes no acesso a tratamentos básicos de saúde. A falta desses materiais compromete não apenas a saúde física das PcD, mas também sua autonomia e dignidade. É preciso que o Estado se responsabilize e tome medidas urgentes para solucionar essa questão e garantir que todos os cidadãos tenham condições de obter os cuidados necessários.

A correção na tabela do SUS é uma medida primordial para resolver essa questão. A defasagem nos valores pagos pelas órteses e próteses impede que empresas atendam à demanda de cirurgias e tratamentos, gerando um número crescente de pessoas desassistidas. Cumprir com o pagamento justo é essencial para incentivar a produção e distribuição desses materiais, garantindo que mais pessoas tenham acesso a eles.

Além disso, a agilidade na distribuição desses materiais também deve ser priorizada. É inaceitável que pessoas com deficiência fiquem meses ou até mesmo anos na lista de espera, aguardando pela entrega de algo tão fundamental para sua qualidade de vida.

A audiência pública na CAS foi um importante passo para trazer à tona esse problema. Agora, é fundamental que as denúncias e demandas apresentadas pelos participantes não sejam ignoradas. A sociedade civil, juntamente com o poder público, deve se unir para garantir que a Lei de Acessibilidade seja efetivamente cumprida e que todas as pessoas com deficiência tenham as mesmas oportunidades e direitos que qualquer outra pessoa.

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