Enormes áreas devastadas por incêndios na Grécia ultrapassam 150 mil hectares em chamas, causando prejuízos irreparáveis.

Os incêndios de verão na Grécia continuam devastando a região, com uma área queimada de pelo menos 150 mil hectares, de acordo com o primeiro-ministro grego, Kyriakos Mitsotakis. Essa estimativa inclui um grande foco no norte do país que já está em chamas há quase duas semanas. O incêndio na floresta de Dadia foi qualificado pela Comissão Europeia como o maior já registrado no bloco.

Mitsotakis atribui a catástrofe às condições extremas da crise climática e à longa onda de calor que atingiu a Grécia em julho, seguida por ventos secos e quentes. No entanto, o primeiro-ministro tem sido alvo de críticas da oposição de esquerda, que o acusa de não tomar medidas suficientes para combater os incêndios e de negligência na proteção das áreas florestais.

Na semana passada, o incêndio já havia causado a morte de 20 pessoas, principalmente migrantes, na região de Evros, onde está localizado o parque nacional de Dadia. De acordo com o observatório europeu Copernicus (OEC), mais de 81 mil hectares do parque já foram destruídos até o momento.

Os incêndios na Grécia não são um caso isolado, já que outros países do hemisfério norte também estão enfrentando uma temporada intensa de incêndios. Os eventos climáticos extremos têm se tornado cada vez mais frequentes e intensos, colocando em risco não apenas a vida humana, mas também os ecossistemas e a biodiversidade.

É fundamental que medidas mais efetivas sejam adotadas tanto no combate quanto na prevenção de incêndios florestais. Isso inclui investimentos em equipamentos e infraestrutura, treinamento adequado para as equipes de combate a incêndios, monitoramento constante das áreas de risco e adoção de políticas de manejo sustentável das florestas.

Além disso, é importante destacar a importância do papel das comunidades locais na prevenção e combate aos incêndios. A conscientização sobre os riscos e a adoção de práticas seguras podem ajudar a minimizar os danos causados pelo fogo.

Neste momento crítico, é necessário que haja uma resposta coordenada e eficiente por parte das autoridades, envolvendo não apenas o governo central, mas também organismos internacionais e a comunidade científica. Somente com esforços conjuntos poderemos enfrentar os desafios impostos pelos incêndios de verão e proteger nossas florestas e comunidades.

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo