Estudante de medicina relata infecção bacteriana e quase morte após furar a orelha com piercing conch.

A mineira Gabriela Lacerda, de 21 anos, sempre sonhou em ter um piercing no centro da orelha, conhecido como piercing conch. No entanto, ela sempre teve receio devido às histórias de cicatrização complicada que ouvia das pessoas. Apesar disso, Gabriela decidiu superar o medo recentemente e fez o procedimento.

Porém, as coisas não saíram como o esperado. Em um vídeo que viralizou no TikTok, a estudante de medicina relatou que contraiu uma infecção bacteriana dentro da orelha e quase morreu por causa disso.

Gabriela contou que nos primeiros dias após o procedimento, sentia dor no furo, mas a profissional responsável pelo piercing afirmava que estava tudo normal. No entanto, no quarto dia, a orelha da estudante ficou vermelha, inchada e começou a sair pus verde.

Ela entrou em contato novamente com a profissional, que informou que algo havia dado errado e que o piercing precisaria ser removido. Gabriela passou pela pior dor de sua vida ao retirar o piercing, mas voltou para casa.

A situação piorou ainda mais e a orelha de Gabriela ficava cada vez mais inchada. Ela resolveu se automedicar com um antibiótico, mas o remédio não teve efeito. Foi quando um professor da faculdade indicou que ela fosse para o hospital fazer uma cirurgia de emergência.

A estudante foi internada, precisou receber anestesia geral e ficar entubada por algumas horas. Além disso, ela teve contrações involuntárias no lado esquerdo e os médicos não conseguiram explicar a razão disso.

Após três dias no hospital, ela finalmente parou de sentir dor e recebeu alta. Agora, Gabriela precisa tomar antibióticos pelos próximos dez dias e fazer limpeza diária na orelha.

Os riscos da perfuração de piercings são conhecidos. Além de infecções bacterianas, há o risco de lesões dermatológicas e até mesmo a transmissão de vírus como o HIV e a hepatite B, caso os materiais utilizados não sejam esterilizados corretamente.

Para evitar problemas, os médicos recomendam que o procedimento seja realizado em locais especializados, com equipamentos descartáveis e higienização adequada. Também é importante evitar tocar na área com as mãos sujas, não consumir alimentos gordurosos que podem inflamar a região e manter a área limpa.

Além disso, é fundamental ter a vacinação de tétano e hepatite B atualizadas antes de realizar o furo. É importante também não colocar o piercing em momentos de baixa imunidade, pois a resposta imune mais baixa dificulta o combate a possíveis microrganismos.

Gabriela enfrentou complicações sérias devido a uma infecção bacteriana causada pelo piercing. Ela teve que passar por uma cirurgia de emergência e ficou internada por alguns dias. Agora, ela se recupera em casa, seguindo as orientações médicas.

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