De acordo com informações do jornal israelense Hareetz, fontes policiais afirmam que integrantes do grupo fizeram civis reféns na cidade de Ofakim. No entanto, o número total de reféns é desconhecido. O serviço nacional de emergência de Israel, Magen David Adom, relatou que duas de suas ambulâncias foram capturadas e pelo menos um médico foi assassinado.
A gravação trazia a frase “Cenas das Brigadas Al Qassam capturando vários soldados inimigos na batalha do ‘Dilúvio de Al Aqsa” sobre um fundo preto. As imagens sugeriam que a captura ocorreu no lado israelense da Passagem de Erez, entre Israel e a Faixa de Gaza. Além disso, outros vídeos circularam nas redes sociais mostrando corpos de pessoas vestidas com uniformes militares, bem como motoristas e passageiros mortos em uma rodovia.
A situação gerou preocupação e o chefe da diplomacia da União Europeia, Josep Borrell Fontelles, em suas redes sociais, afirmou que “as notícias de civis feitos reféns em suas casas ou em Gaza são terríveis. Isto é contra o direito internacional. Os reféns devem ser libertados imediatamente”.
O conflito entre o Hamas e Israel resultou em um grande número de vítimas. Segundo o Ministério da Saúde israelense, 100 cidadãos foram mortos, enquanto os médicos em Gaza relataram 198 vítimas fatais no enclave palestino. Além disso, centenas de pessoas ficaram feridas em ambos os lados.
Vale ressaltar que Israel impõe um bloqueio a Gaza desde 2007, quando o Hamas assumiu o controle da região. Desde então, o exército israelense tem travado diversas guerras contra os militantes.
O cenário atual é preocupante e requer uma ação rápida e eficaz para garantir a segurança dos reféns e proteger a vida das pessoas envolvidas nesse conflito. É fundamental que a comunidade internacional atue para buscar uma solução pacífica e duradoura que possa trazer paz e estabilidade para a região.
