Alto representante da União Europeia pede pausa humanitária nos ataques de Israel sobre a Faixa de Gaza.

O Chefe de Relações Exteriores da União Europeia, Josep Borrell, fez um apelo na última segunda-feira (13) para uma pausa humanitária nos ataques de Israel à Faixa de Gaza, visando salvar a vida dos civis que estão sofrendo com o conflito. Borrell também condenou veementemente o grupo terrorista Hamas por utilizar a população como “escudo humano” para se proteger dos bombardeios.

A União Europeia e seus países-membros demonstraram preocupação com a situação crítica dos hospitais em Gaza, que estão sendo afetados pelas ofensivas militares. No sábado (11), Borrell já havia feito um alerta, enfatizando que uma estratégia que desconsidera o custo humano não funcionará e tornará a paz impossível em Israel e na Palestina.

Além disso, imagens chocantes circularam nas redes sociais nesta segunda-feira, mostrando bebês prematuros sendo retirados de incubadoras em um hospital na Faixa de Gaza, devido a um corte geral de energia elétrica na região. Os recém-nascidos foram enrolados em toalhas e cobertores térmicos úmidos com água quente, na esperança de mantê-los vivos até que pudessem ser transferidos para outra unidade hospitalar.

As fotos foram tiradas por um médico, Ahmed Al-Mokhallalati, que relatou que não havia eletricidade suficiente para alimentar os geradores das incubadoras, localizadas no prédio da enfermaria feminina, que tem sido alvo de bombardeios de Israel.

Essa situação dramática evidencia a urgência de uma solução para o conflito na região do Oriente Médio, com a União Europeia, por meio de seu representante, buscando desempenhar um papel ativo na mediação das negociações para cessar as hostilidades e salvar vidas inocentes.

Diante desse cenário de guerra e sofrimento, é fundamental que os líderes mundiais se unam para buscar uma solução duradoura para o conflito entre Israel e Palestina, respeitando os direitos humanos e promovendo a paz e a estabilidade na região. A comunidade internacional também precisa redobrar os esforços para garantir o acesso a cuidados médicos e assistência humanitária para as vítimas desse conflito devastador.

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