Eli Sánchez, estudante de economia na Universidade da Califórnia (UCLA), expressou preocupação com a retórica antissemita que tem surgido. Ele ressaltou o desejo de paz no Oriente Médio e revelou que alguns estudantes judeus hesitam em utilizar o quipá com medo de retaliação. A situação chegou a tal ponto que alguns estudantes pediam companhia até mesmo para entrar em salas de aula, gerando um clima de tristeza e insegurança.
As manifestações pacíficas na UCLA contrastaram com outras universidades, onde foram registradas prisões. A luta das autoridades acadêmicas para equilibrar a liberdade de expressão no campus com a proteção dos estudantes gerou suspensão de aulas presenciais e cancelamento de cerimônias de formatura.
Em meio aos protestos, estudantes como Etai, da Universidade do Texas, e Skyler Sieradzky, da Universidade George Washington, têm defendido posturas pró-palestina e pró-israelense, respectivamente. Casos de cusparadas em bandeiras e prisões por invasão de propriedade foram relatados, evidenciando a tensão gerada pela situação.
Os organizadores dos protestos rejeitam as acusações de antissemitismo e afirmam que suas críticas são direcionadas ao governo de Israel e à atuação no conflito da Faixa de Gaza. No entanto, a sensação de insegurança entre os estudantes judeus permanece, mostrando a complexidade do cenário nas universidades americanas diante do conflito no Oriente Médio.