Maceió em alerta máximo devido ao contínuo afundamento do solo, com risco de colapso iminente da mina de sal-gema.

Maceió segue em alerta máximo devido ao afundamento contínuo do solo, causado principalmente pela mineração de sal-gema realizada pela empresa Braskem no bairro Mutange. Segundo o boletim mais recente da Defesa Civil, a velocidade vertical de afundamento do solo é de 0,7 cm por hora, mantendo a mesma taxa do boletim anterior. Nas últimas 24 horas, houve um deslocamento de 11,8 cm.

A situação se agravou com o registro de um novo abalo sísmico na madrugada de sábado, com magnitude 0,89, a uma profundidade de 300 metros. Apesar do aumento na intensidade do tremor em comparação com o registrado na noite anterior, a Defesa Civil observou uma redução na velocidade de afundamento na mina 18. Durante a semana, o afundamento chegou a 50 cm por dia, colocando a população em perigo iminente.

A Defesa Civil divulgou um comunicado reforçando a recomendação para que a população evite transitar na área desocupada até uma nova atualização do órgão, enquanto são tomadas medidas de controle e monitoramento para reduzir o perigo iminente de colapso da mina.

A Braskem, por sua vez, confirmou a possibilidade de um grande desabamento na área e admitiu que a estabilização do afundamento é uma das alternativas possíveis. A situação é crítica, com três sensores no local continuando a emitir alertas de movimentação.

Diante disso, a população de Maceió segue em constante alerta, temendo um desastre iminente. A Defesa Civil e demais autoridades competentes precisam tomar medidas emergenciais para evitar uma catástrofe e garantir a segurança da população afetada. O afundamento do solo é um problema que persiste e coloca em risco a vida e a integridade das pessoas que residem na região afetada. As autoridades precisam agir com urgência para evitar uma tragédia anunciada.

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