Ministro exalta importância do cinema no desenvolvimento do país durante lançamento da 13ª Mostra Cinema e Direitos Humanos.

Ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida, destaca papel do cinema no desenvolvimento do país

Nesta quarta-feira (6), o ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida, ressaltou a importância do cinema no que diz respeito ao desenvolvimento e humanização do país. Durante o lançamento da 13ª Mostra Cinema e Direitos Humanos no Cine Arte da Universidade Federal Fluminense (UFF), em Niterói, região metropolitana do Rio de Janeiro, Silvio Almeida enfatizou que o cinema desempenha um papel fundamental na arte de ensinar e na construção de um país mais democrático.

O ministro também destacou o valor da arte como ferramenta essencial para a construção do imaginário de um país, que é memória e justiça. Em meio a momentos difíceis e caóticos, a arte se torna ainda mais relevante. Em relação aos 11 meses de gestão, Almeida assegurou que ainda há muito a ser feito, especialmente diante das circunstâncias atuais que envolvem violência, falta de saneamento básico, e problemas no sistema de saúde.

O ministro reiterou que o MDHC trabalha em quatro eixos: educação, comunicação, proteção e promoção da vida, além da cidadania. Ele salientou a importância da Mostra Cinema e Direitos Humanos na divulgação de direitos e no empoderamento dos que precisam ser ouvidos.

O cineasta Silvio Tendler é o homenageado desta edição da Mostra, realizada pelos Ministérios da Cultura e dos Direitos Humanos e da Cidadania, com produção do Departamento de Cinema e Vídeo da UFF. A Mostra inclui a exibição de filmes e oficinas de cinema e educação, visando a formação de multiplicadores, com a expectativa de atingir mais de 700 professores. A agenda do evento vai até março de 2024 e inclui exibições gratuitas nas capitais e no Distrito Federal.

Os filmes apresentados abordam grupos em situação de vulnerabilidade e promovem debates sobre temas como prevenção e combate à tortura e ao genocídio, democracia e enfrentamento ao extremismo, direito à participação política, segurança, diversidade religiosa, memória, verdade, saúde mental, cultura e educação.

A Mostra busca ainda promover e defender os direitos de mulheres, idosos, crianças e jovens, pessoas com deficiência, população em situação de rua, povos indígenas, LGBTQIA+ e o combate à homofobia, ao racismo e a outras formas de discurso de ódio, além da proteção aos defensores dos direitos humanos.

A ação da Mostra Cinema e Direitos Humanos não se limita apenas às capitais, mas também chegará ao interior, com atividades planejadas para educadores em diversas cidades do país. As inscrições para as oficinas já estão abertas para qualquer interessado nas relações entre cinema, educação e direitos humanos.

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