O delegado titular da DHBF, Mauro César da Silva Junior, responsável pela investigação, afirmou que a mãe será investigada por ter deixado os três filhos menores sozinhos, o que infringe a lei. A tipificação exata do crime pelo qual Suellen poderá responder ainda não foi determinada, e será estabelecida durante as investigações.
Além disso, o principal suspeito do crime é Reynaldo Rocha Nascimento, de 22 anos, primo de segundo grau da mãe de Kemilly. Ele foi detido após ser agredido por vizinhos e confessou o crime após a localização do corpo da criança escondido em um saco de ração. Reynaldo tem antecedentes criminais por roubo e confessou que retirou a menina de casa, sabendo que ela estava sozinha, e a violentou sexualmente. Com medo de ser descoberto, ele finalizou o crime ao cortar o pescoço da criança e depois a enforcar.
Como se não bastasse, a polícia teve dificuldades para fazer a perícia no local, já que uma multidão se reuniu para tentar linchar o suspeito. O caso gerou grande comoção pública e revolta, e Reynaldo está preso temporariamente enquanto as investigações continuam para identificar mais detalhes do crime e eventualmente responsabilizar outras pessoas envolvidas.
O assassinato brutal da pequena Kemilly Hadassa Silva deixa um rastro de dor e sofrimento, evidenciando a urgência em proporcionar um ambiente seguro para as crianças, bem como a necessidade de medidas mais rígidas para garantir a proteção de menores desamparados. É um incidente que ecoa a importância da prevenção e do combate a crimes tão chocantes e cruéis, que destroem vidas inocentes e causam impacto profundo na sociedade como um todo.
